Gameleira

Políticas públicas

O TCE-PE tem desenvolvido diversos trabalhos focados em políticas públicas e questões críticas da gestão pública. Esses trabalhos estão organizados por áreas temáticas e representados por círculos nas cores verde, amarelo e vermelho.

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Conheça mais sobre Gameleira

Gameleira é um município da Zona da Mata pernambucana, distante cerca de 93 km da cidade do Recife. A cidade, conhecida como a "Terra do marquês de Olinda", possui uma área de aproximadamente 256 km² e conta com uma população de 31.578 habitantes, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para 2021. O censo de 2010 apontou que a cidade possuía 27.912 habitantes, sendo a 68ª mais populosa de Pernambuco, com cerca de 70% da população residindo na zona urbana e 30% na zona rural da cidade, segundo a base de dados do Estado de Pernambuco naquele ano.

O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M) é de 0,602, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD-2019), ocupando o 70º lugar no ranking estadual, segundo dados do IBGE de 2010.

Ele está limitado ao norte com Ribeirão, a sul com o município de Água Preta, a leste com Rio Formoso e Ribeirão, e a oeste com Água Preta.

Educação

Estimativas do IBGE apontam que, em 2020, existiam cerca de 4.351 alunos matriculados, sendo 837 no ensino infantil, 2.970 no ensino fundamental e 544 no ensino médio. Em 2010, a taxa de escolarização era de 97% e em 2020 a cidade contava com 21 escolas de ensino fundamental e duas de ensino médio. A sua nota do IDEB em 2019 foi de 4,4 para os anos iniciais e de 3,7 para os anos finais, ocupando respectivamente as posições 157ª e 169ª no Estado. O município não conta com nenhuma instituição de ensino superior.

Saúde 

Dados de 2019 do IBGE apontam que a cidade possuía uma taxa de mortalidade infantil de 18,73 óbitos por mil nascidos vivos, ocupando a 37ª posição no Estado e uma taxa de internações por diarreias em 2016 de 0,2 por mil habitantes. Em 2010, cerca de 54,3% dos domicílios da cidade tinham acesso a esgotamento sanitário adequado e o município contava em 2009 com 11 estabelecimentos de saúde ligados ao SUS.

Economia

Dados do IBGE de 2018 mostram que o produto interno bruto per capita do município era de R$ 7.215,12 por habitante, o 164ª maior do Estado. Já as receitas realizadas em 2017 foram de R$ 46.989.960,00, enquanto que as despesas empenhadas totalizaram R$ 43.882.530,00. 

A economia de Gameleira, está voltada para o cultivo da cana de açúcar, milho, mandioca, feijão mas tem um boa produção de borracha, limão, manga, maracujá.

História

Os primeiros habitantes da região foram os índios Cariris e Uruás. A existência de numerosas árvores de gamela é que levou o lugar a receber o nome de Gameleira. 

No século XVIII ocorreu o desbravamento da selva e a catequese dos índios. A partir daí, foi construído,  entre os sítios Boa Vista e Cachoeira Grande, um engenho que tomou o nome de Gameleira. Quando ocorreu a Revolução Praieira, em 1848, uma luta entre os liberais e os conservadores pelo controle do governo de Pernambuco, alguns praieiros, chefiados por José Pedro Veloso da Silveira, instalaram-se ao pé da colina chamada Francisco Pinto. 

Terminada a revolução, instalou-se no lugar um português de nome Oliveira Pelagen, que construiu cinco casas e se estabeleceu com uma mercearia. Pouco tempo depois, era iniciada a construção da estrada de ferro que deveria passar por Gameleira com destino ao rio São Francisco, inaugurada em 1860. Pela sua estação eram enviadas remessas de açúcar para a capital do Estado. No mesmo ano também foi inaugurado um grande armazém para a estocagem de açúcar dos engenhos e posterior transporte para o porto de Rio Formoso.

Com a movimentação na área, em pouco tempo, foram edificados armazéns, residências e outras construções, transformando a região em uma povoação. O município foi criado em 7 de junho de 1872, ao ser desvinculado de Serinhaém.

Geografia

Está localizado na latitude 8° 35' 02" Sul e a uma longitude 35° 23' 13" Oeste, e situado a 101 metros do nível do mar.

A cidade está situada nos domínios da bacia hidrográfica do rio Sirinhaém. Seus principais tributários são: os rios Sirinhaém e José da Costa e os riachos: Cachoeira, Taquara, Pedra de Fogo, Contra-Mão, Primoroso, além dos Córregos Bom Nome, Majestoso, Pedra de Fogo, Sabiá e Oncinha. Não existem açudes com capacidade de acumulação igual ou superior a 100.000m3. Todos os cursos d? água no município têm regime de escoamento intermitente e o padrão de drenagem é o dendrítico.

O município está inserido na unidade geoambiental das Superfícies Retrabalhadas que é formada por áreas que têm sofrido retrabalhamento intenso, com relevo bastante dissecado e vales profundos. Na região litorânea de Pernambuco e Alagoas, é formada pelo ?mar de morros? que antecede a Chapada da Borborema, com solos pobres e vegetação de floresta hipoxerófila. O clima é do tipo Tropical Chuvoso com verão seco. O período chuvoso começa no outono/inverno tendo início em dezembro/janeiro e término em setembro. A precipitação média anual é de 1.309,9 mm. A vegetação é predominantemente do tipo Floresta Subperenifólia, com partes de Floresta Hipoxerófila.

Turismo

Gameleira é parada obrigatória para quem gosta da natureza. A cidade tem como principal destaque as bicas naturais, que são bastante frequentadas. Entre os principais pontos de visitação da cidade estão a Bica do Engenho Cunhambica e a barragem do Engenho Pau Sangue.

Na Praça Agamenon Magalhães, onde é armada a feira livre, se encontram também alguns dos principais estabelecimentos comerciais.

Culturalmente o município se destaca através do grupo folclórico existente na cidade, o MAE, que se apresenta em diversas festas realizadas na região, divulgando a cultura da cidade, com demonstração de coco, ciranda, xaxado, entre outros. Ainda durante o São João se destacam as quadrilhas estilizadas.

Em festa religiosa a padroeira da cidade é Nossa Senhora da Penha, que tem como atrativo um Cristo esculpido e trabalhado. Como artesanato destaca-se: quadros, pinturas e trabalhos em madeira.

 

Fontes: IBGE, Prefeitura de Gameleira e Wikipédia.