Alagoinha

Políticas públicas

O TCE-PE tem desenvolvido diversos trabalhos focados em políticas públicas e questões críticas da gestão pública. Esses trabalhos estão organizados por áreas temáticas e representados por círculos nas cores verde, amarelo e vermelho.

Esses trabalhos estão organizados por áreas temáticas e representados por círculos nas cores verde, amarelo e vermelho.

Para mais informações, explore cada área temática disponível.

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Conheça mais sobre Alagoinha

Alagoinha é um município do Agreste pernambucano, distante cerca de 225 km da cidade do Recife. A cidade, conhecida como a ?Terra do Xerém?, possui uma área de aproximadamente 179 km² e conta com uma população de 14.798 habitantes, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para 2021. O censo de 2010 apontou que a cidade possuía 13.759 habitantes, sendo a 136ª mais populosa de Pernambuco, com cerca de 54% da população residindo na zona urbana e 46% na zona rural da cidade, segundo a base de dados do Estado de Pernambuco naquele ano.

O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M) é de 0,599, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD-2019), ocupando o 78º lugar no ranking estadual, segundo dados do IBGE de 2010.

A cidade está limitada ao norte e a leste com o município de Pesqueira; e ao sul e oeste com Venturosa.

Educação

Estimativas do IBGE apontam que, em 2020, existiam cerca de 2.888 alunos matriculados, sendo 470 no ensino infantil, 1.992 no ensino fundamental e 426 no ensino médio. Em 2010, a taxa de escolarização era de 96,3% e em 2020 a cidade contava com 14 escolas de ensino fundamental e uma de ensino médio. A sua nota do IDEB em 2019 foi de 4,5 para os anos iniciais e de 4,0 para os anos finais, ocupando as 153ª e 146ª colocações no Estado, respectivamente. 

O município não conta com nenhuma instituição de ensino superior.

Saúde 

Dados de 2020 do IBGE apontam que a cidade possuía uma taxa de mortalidade infantil de 17,62 óbitos por mil nascidos vivos, ocupando a 36ª posição no Estado e uma taxa de internações por diarreias em 2016 de 1,5 por mil habitantes. Em 2010, cerca de 47,9% dos domicílios da cidade tinham acesso a esgotamento sanitário adequado e o município contava em 2009 com 11 estabelecimentos de saúde ligados ao SUS.

Economia

Dados do IBGE de 2019 mostram que o produto interno bruto per capita do município era de R$ 9.579,05 por habitante, o 101ª maior do Estado. Já as receitas realizadas em 2017 foram de R$ 37.869.580,00, enquanto que as despesas empenhadas totalizaram R$ 34.348.500,00. 

Os setores que mais empregam no município são a administração pública em geral, o varejista de supermercados e o comércio varejista de minimercados.

História

Na segunda metade do século XVIII, uma propriedade comprada de portugueses residentes em Brejo da Madre de Deus por João Antunes Bezerra, deu origem à cidade. Em 1804, seu irmão, Gonçalo Antunes Bezerra, compra o local e constrói uma pequena capela em homenagem à Nossa Senhora da Conceição, padroeira da futura cidade, onde eram rezadas missas, batizados e casamentos, dando origem ao povoado.

O topônimo é proveniente da existência de pequenos tanques, poças, caldeirões e lagoas, que se encontram nos vastos lajedos nas vizinhanças da sede do município.

Em 1879 passou a ser distrito do município Cimbres, atual cidade de Pesqueira, e elevado à categoria de cidade em 31 de dezembro de 1948.

Geografia

Está localizado na latitude 8° 27' 57" Sul e a uma longitude 36° 46' 33" Oeste, e situado a 726 metros do nível do mar.

A cidade está situada na área de domínio da Bacia Hidrográfica do Rio Ipanema. Seus principais tributários são os riachos: Fundo, Magé, Piauí, Liberal e Macambira. Não existem açudes com capacidade de acumulação igual ou superior a 100.000m3. Todos os cursos d?água no município têm regime intermitente e o padrão de drenagem é o dendrítico.

O município está inserido na unidade geoambiental do Planalto da Borborema, formada por maciços e outeiros altos, com altitude variando entre 650 a 1.000 metros. Ocupa uma área de arco que se estende do sul de Alagoas até o Rio Grande do Norte. O relevo é geralmente movimentado, com vales profundos e estreitos dissecados. Com respeito à fertilidade dos solos é bastante variada, com certa predominância de média para alta. A área da unidade é recortada por rios perenes, porém de pequena vazão e o potencial de água subterrânea é baixo.

A vegetação desta unidade é formada por Florestas Subcaducifólica e Caducifólica, próprias das áreas agrestes.

O clima é do tipo Tropical Chuvoso, com verão seco. A estação chuvosa se inicia em janeiro/fevereiro com término em setembro, podendo se adiantar até outubro.

Turismo

Uma das principais atrações turísticas da cidade é a Pedra do Letreiro, na qual estão gravadas várias inscrições rupestres. Foram identificadas tanto pinturas como gravuras, demonstrando a ocupação da região por tribos indígenas pré-históricas há milhares de anos. Na zona urbana, o belo casario histórico no centro da cidade encanta os visitantes.

Os turistas também poderão admirar o belo lajedo, que forma lagoas, poços e montes, localizado no bairro do coqueiro e no cruzeiro. Além disso, existem trilhas ecológicas, como a que leva até a gigantesca árvore do tambor e Serra do Gavião,  formada por mata de transição, entre a caatinga e a vegetação litorânea, ainda intocada pelo homem. Alagoinha conta ainda com outras lagoas: peri-peri, de beber, do junco, entre outras, e cachoeiras que enchem os olhos dos visitantes.

O artesanato local se destaca pelos trabalhos em palha, bordados e renda renascença. No Sítio Pindoba está localizada a Pindoarte, associação de artesanato em palha de milho, e na zona urbana está a Cooperativa de Bordados. Essas cooperativas de artesãos exportam o produto e o nome de Alagoinha para diversas partes do mundo.

Entre as festividades do município estão as Vaquejadas e Pegas de Boi, que ocorrem no Parque Brasília, Dona Teca, Vassouras e Angélicas.

As festas de Natal e de Ano-novo de Alagoinha são conhecidas há mais de 150 anos pelas apresentações de reisado, tradição surgida em Portugal, no século XVIII, e introduzida no Brasil-Colônia pelos portugueses do século XIX. Para Alagoinha ela foi levada pelos negros da Zona da Mata, que se fantasiavam e saiam de porta em porta anunciando a chegada do Messias e tocando e cantando músicas folclóricas em troca de comida e bebida. Ao anoitecer, as ruas, iluminadas e decoradas com motivos natalinos, são tomadas com apresentações de bandas de pífano. No meio da praça, pastoris e outras atrações musicais animam a população. 

 

Fontes: IBGE, Prefeitura de Alagoinha e Wikipédia.