Agrestina

Políticas públicas

O TCE-PE tem desenvolvido diversos trabalhos focados em políticas públicas e questões críticas da gestão pública. Esses trabalhos estão organizados por áreas temáticas e representados por círculos nas cores verde, amarelo e vermelho.

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Conheça mais sobre o município de Agrestina

Agrestina é um município do agreste pernambucano, distante cerca de 154 km da cidade do Recife. Com uma área de aproximadamente 201 km², possui uma população de 25.065 habitantes, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para 2020. O censo de 2010 apontou que a cidade possuía 22.679 habitantes, sendo o 86º mais populoso de Pernambuco em 2010, com cerca de 75% da população residindo na zona urbana e 25% na zona rural da cidade.

O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M) é de 0,592, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD-2019), ocupando o 96º lugar no ranking estadual, segundo dados do IBGE de 2010.

Agrestina está limitada ao norte com o município de Caruaru, ao sul com a cidade de Cupira, a oeste com Altinho e a leste com Bezerros e São Joaquim do Monte.

Educação

Estimativas do IBGE apontam que, em 2020, existiam 4.959 alunos matriculados, sendo 988 no ensino infantil, 3.338 no ensino fundamental e 633 no ensino médio. Em 2010, a taxa de escolarização era de 96,4% e em 2020 a cidade contava com 21 escolas de ensino fundamental e uma de ensino médio. A sua nota do IDEB em 2019 foi de 5,0 para os anos iniciais e de 4,8 para os anos finais, ocupando a 100ª posição no estado, que obteve 5,2 de pontuação.

O município não possui instituições de ensino superior.

Saúde 

Dados de 2019 do IBGE apontam que a cidade possuía uma taxa de mortalidade infantil de 18,46 óbitos por mil nascidos vivos, ocupando a 41ª posição no Estado, enquanto que a taxa de internações por diarreias no ano de 2016 foi de 2,7 por mil habitantes. Em 2010, cerca de 67,8% dos domicílios da cidade tinham acesso a esgotamento sanitário adequado e o município contava em 2009 com 17 estabelecimentos de saúde ligados ao SUS.

Economia

Dados do IBGE de 2018 mostram que o produto interno bruto per capita do município era de R$ 10.300,13 por habitante, sendo o 82ª maior do Estado. Já as receitas realizadas no período foram de R$ 61.063.170,00, enquanto que as despesas empenhadas totalizaram R$ 60.315.070,00. 

Suas principais atividades econômicas estão concentradas na produção agrícola, principalmente de banana, côco e mandioca, na pecuária e avicultura e na produção de leite e derivados.

História

Agrestina surgiu às margens de um poço cavado por sertanejos retirantes da seca às margens do Rio Mentirosos ou Rio dos Torrões; ponto de parada para sertanejos foragidos da seca em direção à Zona Suleira onde trabalhavam em plantações de cana de açúcar até que a chuva caísse no sertão. Fundada por João Guilherme Pontes na segunda metade do século XIX, passou a ser chamada de Bebedouro, pois era ponto de parada para bebida dos homens e animais que trafegavam pela região.

Às margens do poço do Bebedouro, foi encontrada uma imagem de Santo Antônio talhada em porcelana portuguesa e com detalhes em ouro, provavelmente esquecida por algum retirante que passou pelo lugar. O fato foi visto como um milagre e a diocese instituiu o santo como padroeiro de bebedouro, instalando ali uma capela em sua homenagem, onde atualmente funciona a Matriz de Santo Antônio. As comemorações pelo dia do padroeiro acontecem no dia 13 de janeiro.

O município foi emancipado em 11 de setembro de 1928 e, em 1943, passou a ser chamado de Agrestina, desmembrando-se do município de Altinho. O topônimo foi escolhido por localizar-se no coração do Agreste pernambucano. 

A cidade ainda possui comunidades quilombolas (formadas por descendentes de ex-escravos foragidos) como as de Pé de Serra dos Mendes e a de Brejinho de Cajarana berço da Mazurca, uma dança cultural mista de escravos e índios, quase desaparecida no Brasil.

Geografia

Está localizado na latitude 8°27'28'' Sul e a uma longitude 35°56'42'' Oeste, e situado a 427 metros do nível do mar.

A cidade está situada nos domínios da  bacia hidrográfica do rio Una e os principais afluentes são os rios Mentiroso e da Chata, e os riachos do Peixe, do Maracajá e do Gado. O principal corpo de acumulação é a Lagoa da Volta. Não existem açudes com capacidade de acumulação igual ou superior a 100.000m3 . Todos os cursos d?água no município têm regime intermitente e o padrão de drenagem é o dendrítico. 

O município está geologicamente inserido no Planalto da Borborema, constituído pelos  litotipos da Suíte Serra de Taquaritinga, do Complexo Belém de São Francisco, das suítes Intrusiva Leucocrática Peraluminosa e Calcialcalina de Médio a Alto Potássio Itaporanga e dos Granitóides Indiscriminados. 

O relevo é geralmente movimentado, com vales profundos e estreitos dissecados. A fertilidade dos solos é bastante variada, com certa predominância de média para alta. A vegetação é predominantemente formada por Florestas Subcaducifólica e Caducifólica, próprias das regiões agrestes. 

O clima da cidade é o Tropical Chuvoso, com verão seco. A estação chuvosa se inicia em janeiro/fevereiro com término em setembro, podendo se adiantar até outubro.

Turismo

A cidade conta como principais atrativos turísticos as suas praças, açudes, matas e trilhas, além de ser pólo da Cavalgada do Chocalho, que acontece sempre no primeiro fim de semana de novembro, e da tradicional festa de Nossa Senhora do Desterro, que, há 85 anos, ocorre nos dias 1 e 2 de fevereiro; além de vaquejadas, festas juninas e quermesses em vilas que mantém a tradição cultural da região, sem falar no São João.

Além disso, o município é famoso pelo seu alfenim, um doce de origem árabe, muito saboroso, que é produzido na região.

Outro ponto que merece destaque é o seu artesanato em madeira ou ferro, que pode ser apreciado em ateliês situados às margens da BR 104.

 

Fontes: IBGE, Prefeitura de Agrestina e Wikipédia.