Conheça mais sobre Ibimirim

Educação

Estimativas do IBGE apontam que, em 2020, existiam cerca de 6.334 alunos matriculados, sendo 991 no ensino infantil, 4.250 no ensino fundamental e 1.093 no ensino médio. Em 2010, a taxa de escolarização era de 93,7% e em 2020 a cidade contava com 26 escolas de ensino fundamental e cinco de ensino médio. As suas notas do IDEB em 2019 foram de 5,9 para os anos iniciais e de 6,2 para os anos finais, ocupando respectivamente as colocações 21ª e 2ª no Estado.

O município não conta com nenhuma instituição de ensino superior.

Saúde 

Dados de 2020 do IBGE apontam que a cidade possuía uma taxa de mortalidade infantil de 4,58 óbitos por mil nascidos vivos, ocupando a 164ª posição (ordem decrescente) no Estado e uma taxa de internações por diarreias em 2016 de 0,3 por mil habitantes. Em 2010, cerca de 33,6% dos domicílios da cidade tinham acesso a esgotamento sanitário adequado e o município contava em 2009 com 14 estabelecimentos de saúde ligados ao SUS.

Economia

Dados do IBGE de 2019 mostram que o produto interno bruto per capita do município era de R$ 9.825,90 por habitante, o 96º maior do Estado. Já as receitas realizadas em 2017 foram de R$ 58.332.510,00, enquanto que as despesas empenhadas totalizaram R$ 53.998.580,00. 

As principais atividades econômicas estão concentradas na administração pública, na agropecuária, no setor de serviços e na indústria.

História

Seu nome possui origem tupi: significa "terra pequena" (pela junção de ?yby? (terra) e ?mirim? (pequeno).

Os primeiros habitantes da região foram os indígenas ?CARIRIS?, que ainda hoje existem no município.

O início do povoamento se deve ao português Marcos Ferreira D? Ávila, que instalou uma fazenda de gado na localidade, em fins do século XIX.

Quando surgiram suas primeiras casas, à margem do rio Moxotó, a localidade recebeu o nome de Cancalancozinho, de difícil pronúncia. A conselho do Padre Cícero do Juazeiro, os habitantes mudaram o nome para Mirim.

A cidade já pertenceu ao município de Moxotó, bem como ao atual município de Inajá, do qual era um distrito denominado "Mirim". Em 9 de dezembro de 1938, passou a denominar-se "Ibimirim", recebendo o status de município em 20 de dezembro de 1963.

Geografia

Está localizado na latitude 08º32'26" Sul e a uma longitude 37º41'25" Oeste, e situado a 401 metros do nível do mar.

A cidade está situada nos domínios da bacia hidrográfica do Rio Moxotó. Seus principais tributários são o próprio rio Moxotó, que corta o Município, e seus inúmeros riachos, onde todos os cursos d?água apresentam regime de escoamento intermitente e o padrão de drenagem é o dendrítico.

O município está inserido predominantemente na unidade geoambiental das Bacias Sedimentares. Essa unidade ocupa uma  faixa  de  orientação  sul norte,  de  Salvador  até  a  calha  do  rio  São  Francisco,  tomando  o  rumo  nordeste  já  em Pernambuco,  além  de  pequenas  áreas  nos  estados  do  Ceará  e  Sergipe.  A  bacia  do  Jatobá,  em  Pernambuco,  tem  relevo suave ondulado com altitudes entre 350 e 700 metros. A vegetação desta unidade é formada pela Caatinga hiperxerófila. O clima é do tipo quente e seco. O período chuvoso é de janeiro a abril. A temperatura média anual é de 24,7 °C.

Turismo

A cidade tem no artesanato um dos principais atrativos turísticos. Nele, destacam-se as imagens sacras em madeira e os produtos feitos com trançados de palha, cestarias, peças em cerâmica e tecelagem, e o artesanato indígena elaborado com sementes e dentes de animais. 

 

Na região de Ibimirim existem duas reservas indígenas que contribuem bastante para o turismo, o artesanato e o folclore da localidade. Nelas, o visitante pode apreciar a cultura indígena e os seus costumes. A manifestação indígena no folclore é muito presente, com o toré, dança que envolve todos os componentes da tribo girando em uma roda e marcando o ritmo com o maracá e os pés. 

O forró, a quadrilha e a dança de São Gonçalo no carnaval de Ibimirim revelam as influências indígena e portuguesa que marcaram a região. Os engenhos de rapadura do povoado de Moxotó e Puiú, com moenda ainda movida por tração animal. 

Vale uma visita à Serra do Quiridalho, com seus abrigos naturais, e à Lagoa do Puiú, curiosamente procurada por apresentar em sua margem direita águas com elevada salinidade e a sua esquerda água doce.

Ibimirim é conhecida ainda por abranger mais de 60% do Parque Nacional do Vale do Catimbau.

 

Fontes: IBGE, Prefeitura de Ibimirim e Wikipédia.